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[Livro] O Entregador de Bonecos

Sinopse oficial:
Chegou a hora de acreditar em mim, quer você goste ou não. E, quando tudo acontecer, não sinta medo. O que irá ver é real, e não fruto de sua imaginação. "Eles" querem que você os leve para as crianças. Saberá onde encontrá-las. Os bonecos vão lhe mostrar. Confie neles. São seus amigos. Criei-os com todo amor, muito mais do que você pode imaginar. Se os bonecos pedirem sua ajuda, não recuse. Compartilhe-a com eles." Depois do estranho pedido feito por sua avó, pouco antes de morrer, David Forlin, agora sozinho no mundo, se vê diante de uma importante missão. Custasse o que custasse, cumpriria a promessa feita à avó: entregar os cinco últimos bonecos criados por ela às crianças eleitas, que viviam em diferentes estados da América do Norte. Nesta longa e obscura jornada de David, sempre acompanhado pelas lembranças de sua vida e de seu grande amor, ele tem a oportunidade de, na breve convivência com cada uma das crianças escolhidas para receber os bonecos, emocionar-se com elas e aconselhá-las, chamando sua atenção para os verdadeiros valores humanos e para o poder do amor, da fé, da esperança e do sonho. Uma verdadeira lição de vida.

Resenha:
A estória se passa nos Estados Unidos, aonde David, um homem que perdeu os pais ainda jovem mora com sua avó, uma criadora de bonecos que distribui suas criações entre crianças pretendendo educa-las para se tornarem pessoas melhores no futuro.

Confesso que a capa me enganou, pensei que ia ler algo sobrenatural de maneira assustadora, porém o que eu li me lembrou muito os contos de fadas da Disney na sua época de ouro. Deniz Lenzi recuperou a alma infantil de cada pessoa que lê esse livro, pois ele faz refletir que quando nos tornamos adultos esquecemos os sentimentos bons que poderiam reger o mundo.


A base da história é super original, porém achei que o autor poderia ter explorado mais. Devo dizer que o autor fechou o livro com chave de ouro — mesmo sendo uma trilogia—, algo que poucos conseguem fazer. O Entregador de Bonecos me fez ficar emocionada logo nas primeiras páginas.

No começo não fui com a cara do personagem principal, porém com o tempo fui me acostumando a ele e percebi que já o admirava.

Pontos negativos do livro: primeiro, a capa ( mesmo sendo linda demais) engana, pois não atrai o publico alvo do livro. Segundo, as falas não saem com naturalidade, senti que eram muito perfeitas.

Eu dei para esse livro nota 3.6, porque o que me conquistou mesmo foi o final, e espero muito o segundo livro da série O Entregador de Bonecos, pois tenho certeza que já vai começar com o gás que terminou no primeiro livro.

As páginas são amareladas, e a obra possui orelhas. O design do livro é belíssimo, muito bem trabalhado, só elogio.

Recomendo esse livro para pessoas que gostam de conto de fadas baseados nos gestos de pessoas, uma obra delicada e imperdivel para quem ama o gênero.

Este livro não é recomendado a crianças menores de 12 anos.

Curiosidades:
  • Denis Lenzi teve a ideia de escrever o Entregador de Bonecos em 1994, inspirado por uma vizinha, que veio da Alemanha e criava bonecos.
  • O Entregador de bonecos é o primeiro livro publicado do autor.


Momento Monstro:

— Chegou a hora de você acreditar em mim, quer você goste ou não. E, quando tudo acontecer, não sinta medo. O que irá ver é real e não fruto da imaginação. Eles querem que você os leve para as crianças. Saberá onde encontrá-las. Os bonecos irão lhe mostrar. Confie neles. São seus amigos. Criei-os com todo amor, muito mais do que você pode imaginar. Se os bonecos pedirem sua ajuda, não recuse. Compartilhe-a com eles.           Página 44


Site do Autor    Skoob
  • Autor: Denis Lenzi
  •   Tradutor: -----
  •   Editora: Literata
  •   Páginas: 274
  •   Capítulos: 36 capítulos 
  •   Série: Sim
  •   Temas: Ficção, Romance
  •   Capa: lisa

[Livro] Viva para Contar



Sinopse oficial:

Em uma noite quente de verão, em um bairro de classe média de Boston, um crime inimaginável foi cometido: quatro membros da mesma família foram brutalmente assassinados. O pai — e possível suspeito — agora está internado na UTI de um hospital, entre a vida e a morte. Seria um caso de assassinato seguido por tentativa de suicídio? Ou algo pior? D. D. Warren, investigadora veterana do departamento de polícia, tem certeza de uma coisa: há mais elementos neste caso do que indica o exame preliminar. Danielle Burton é uma sobrevivente, uma enfermeira dedicada cujo propósito na vida é ajudar crianças internadas na ala psiquiátrica de um hospital. Mas ela ainda é assombrada por uma tragédia familiar que destruiu sua vida no passado. Quase 25 anos depois do ocorrido, quando D. D. Warren e seu parceiro aparecem no hospital, Danielle imediatamente percebe: vai acontecer tudo de novo. Victoria Oliver, uma dedicada mãe de família, tem dificuldades para lembrar exatamente o que é ter uma vida normal. Mas fará qualquer coisa para garantir que seu filho consiga ter uma infância tranquila. Ela o amará, independentemente do que aconteça. Irá protegê-lo e lhe dar carinho. Mesmo que a ameaça venha de dentro da sua própria casa. Às vezes, os crimes mais devastadores são aqueles que acontecem mais perto de nós. 

Resenha:


Danielle Burton passou por uma situação muito traumática na infância, seu pai matou toda a família, mas deixou Danielle viva não sabendo o porquê, e fazendo essa criança levar um trauma pela a vida toda. Essa menina cresce e se torna enfermeira em uma clínica psiquiatra infantil, onde cuida de crianças que sofreram o mesmo que ela no passado.

No presente a detetive D.D.Warren investiga casos de assassinatos que envolvem a morte de famílias inteiras, que parecem estar interligadas.

Victória é uma mulher divorciada que vive a prol do filho de oito anos Evan, que possui hiperatividade, problemas de concentração e de personalidade, diagnosticado como psicótico.

As histórias dessas três mulheres se entrelaçam lentamente, porém não deixa de ser uma narrativa cativantemente tensa, porque o livro aborda o assunto de psicose e traumas infantis, tema forte e pouco explorado na literatura. Percebemos que a autora Lisa Gardner pesquisou ferrenhamente o assunto, trazendo detalhes que não são tratados com importância pela mídia.

O livro Viva Para Contar é uma história de suspense surpreendente, e somente por duas razões não entrou na minha lista de favoritos: o livro conta separadamente a história de cada mulher, um capítulo se trata de uma e no próximo se trata de outra, o que achei cansativo, pois você se perde um pouco na história; já a outra razão é minha opinião sobre as personagens, pois não fui com a cara de nenhuma, mas acho que só fui eu, porque vi muita gente falando bem delas.

As páginas do livro são amareladas o que facilita na hora da leitura, não cansando a vista ou dando dor de cabeça.

A narração é em primeira pessoa, sendo que três personagens colocam o seu ponto de vista da história a cada capítulo.

Algo que achei super legal, é que a autora não dá pinta de quem é o culpado, só revelando no final e você fica com a cara de " não acredito nisso, pensei que fosse...", entende? Ela joga a suspeita em cima de todos, e você fica realmente furioso por causa disso, pois não consegue adivinhar quem é. Um verdadeiro suspense, só tenho que dar meus parabéns. O livro é grosso, porém você irá ler bem rápido, porque a narrativa é leve e te prende com os mistérios, você vai até querer mais quando acabar.

Recomendo para pessoas que gostam de um bom suspense policial.


Curiosidades:

  • Gardner tem sido fortemente influenciada pelo grande sucesso de bilheteria e best-seller O Silêncio dos Inocentes de Thomas Harris.

  • Gardner iniciou esse livro depois de presenciar o filho de uma boa amiga tendo um comportamento violento, vendo que seus amigos estavam perdendo a batalha e também seu filho.

Momento Monstro:


[...]" Há partes de uma pessoa, tantas partes, que, quando alguém abre mão delas, nunca consegue recuperá-las " [...]




  •   Autor: Lisa Gardner
  •   Tradutor: Ivar  Panazzolo Júnior
  •   Editora: Novo Conceito
  •   Páginas: 479
  •   Capítulos: 45 capítulos 
  •   Série: Sim, 4° livro da série Detective D.D Warren
  •   Temas: Ficção, Policial
  •   Capa: lisa aveludada e com auto-relevo no título.


[Livro] Sangue Quente

Sinopse oficial:
R é um jovem vivendo uma crise existencial - ele é um zumbi. Perambula por uma América destruída pela guerra, colapso social e a fome voraz de seus companheiros mortos-vivos, mas ele busca mais do que sangue e cérebros. Ele consegue pronunciar apenas algumas sílabas, mas ele é profundo, cheio de pensamentos e saudade. Não tem recordações, nem identidade, nem pulso, mas ele tem sonhos. Após vivenciar as memórias de um adolescente enquanto devorava seu cérebro, R faz uma escolha inesperada, que começa com uma relação tensa, desajeitada e estranhamente doce com a namorada de sua vítima. Julie é uma explosão de cores na paisagem triste e cinzenta que envolve a "vida" de R e sua decisão de protegê-la irá transformar não só ele, mas também seus companheiros mortos-vivos, e talvez o mundo inteiro. Assustador, engraçado e surpreendentemente comovente, Sangue Quente fala sobre estar vivo, estando morto, e a tênue linha que os separa. 



Resenha:

No  futuro tudo estava dando errado, eclodia guerras e a economia andava mal, e apesar disso não bastar,  surgiu uma praga no mundo, os zumbis.  Ninguém sabe como se irrompeu essa epidemia, e ninguém está interessado em saber, desde que possuam armas de fogo para se defender. 

Os recursos que os humanos tinham em outrora são quase inexistentes, muitos passam fome e a raça humana está por um fio de ser extinta. 

A história é narrada por dois personagens, um deles é um zumbi chamado R — que não se lembra de nada de sua vida de Vivo, porém acha que seu nome começa com a letra "R"— e o outro é um adolescente chamado Perry que R devorou, que conta os dias bons e ruins de sua vida durante a praga, além de contar seus minutos finais de vida, nos trazendo angústia de viver em uma realidade dessa. 
R sempre foi um zumbi diferente, ele tentava se lembrar como foi sua vida antes de ser tornar um zumbi, falava algumas palavras á mais do que os seus irmãos mortos, e por causa disso e outras era taxado como " o esquisito".

R se interessa — não amorosamente— por Julie, a namorada de Perry, e tenta protege-la do ataque, mostrando para ela que um zumbis também pode ser sociável. 


Quando fui ler Sangue Quente admito que fui com sede ao pote, pois vi muitas pessoas elogiando e achando original a história. Original não é, mas consegue te entreter bastante, principalmente o personagem R. Eu achei o final muito pouco elaborado, faltou algo para mim, mas ainda não sei o que é. O livro possui cenas sérias, mas também as que fazem rir alto por explicar as dificuldades que os zumbis têm, o que achei bem legal. 

Só tenho elogios da diagramação da Editora LeYa, fizeram um ótimo trabalho com o livro. Cada capítulo possuiu diferentes imagens do corpo humano, o que achei original. As folhas são amareladas, facilitando para as pessoas que possuem vista cansada. 

Minha nota para esse livro é 3.8, considerando que a nota máxima é 5.

Recomendo para pessoas que curtem ver um lado diferente de um zumbi.

Obs: Esse livro não é recomendado para menores de 14 anos, por possuir vocabulário vulgar.

Curiosidades:


  • O livro terá uma adaptação ao cinema, com o nome previsto de " Meu namorado é um Zumbi", terá estreia no dia 8 de Fevereiro de 2013.

  • Sangue Quente é o romance de estreia do autor Isaac Marion.

Momento Monstro:
[...]" Disparos de armas encheram o ar poeirento de pólvora e sangue coagulado. Sangue negro espirrou nas  paredes. Perder um braço, uma perna, um pedaço do torso, nada disso é levado em consideração, damos os ombros para isso. Um problema cosmético de pouca importância. Mas alguns de nós são atingidos no cérebro, e esses caem. Parece que ainda tem algo valioso naquela esponja cinza e murcha, porque se perdemos nosso cérebro, viramos defuntos. Os zumbis à minha direita e esquerda caíram fazendo barulhos surdos ao baterem no chão. Mas havia muito de nós. Somos a maioria esmagadora. Fomos pra cima dos Vivos e então comemos" [...] Página 17


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  • Autor: Isaac Marion
  • Tradutor: Cassius Medauar
  • Editora: Leya
  • Páginas: 252
  • Capítulos: Possui capítulos, porém não são numerados. O livro é dividido em três partes.
  • Série: Não
  • Temas: Ficção, Zumbi, Romance
  • Capa: lisa e com auto-relevo no título.

  • [ Livro] Piedade

    Sinopse oficial:
    Cameron MacDonald, chefe de polícia de uma pequena cidade que tem sido o lar de sua família por gerações, sempre imaginou que sua vida era servir a população e defender a honra de seus ancestrais. Crenças que o colocam em conflito quando, um dia, seu primo Jamie chega à delegacia confessando ter matado a própria esposa. O que fazer diante da população perplexa? Procurando agir conforme o que acredita ser o certo, Cam o coloca na cadeia. Porém, Allie, esposa de Cam, estranha a prontidão de Jamie em se entregar. E ainda que seja uma esposa dedicada, ela se vê tomando partido contra Cam. Isso porque ela simplesmente não consegue acreditar que um marido apaixonado como Jamie teria cometido homicídio contra sua própria mulher.Paralelamente a todo o conflito que envolve o julgamento de Jamie, Cam se vê questionando seu próprio casamento. Dúvidas que crescem quando ele conhece a misteriosa Mia, que trabalha com Allie em sua floricultura. A atração é instantânea e inexplicável e o coloca diante de um conflito de valores: qual o verdadeiro amor? O de alguém que se questiona se deve ou não atender a um difícil pedido de quem ama ou o de alguém que considera a possibilidade de trair quem sempre esteve ao seu lado?
    Resenha:
    Cameron MacDonald é o chefe de polícia de uma cidade pequena, porém não se encontra satisfeito no local  onde cresceu, por acha-lo monótono, pois sempre teve sonhos para viajar ao redor do mundo, mas se casou com Allie, uma florista encantadora da cidade e completamente apaixonada por Cameron. Infelizmente o amor que os dois sentem não é proporcional, sendo que Allie ama muito mais seu marido do que ele a ela.

    Na cidade quase nunca ocorria queixas de crimes, porem algo grande aconteceu. Jamie 
     MacDonald, assassinou sua esposa para livra-la da doença que a corroía por dentro, um câncer terminal. Maggie, mulher de Jamie , fez esse pedido á ele, porque não aguentava mais viver daquele jeito.

    Piedade é um livro sem meias palavras. Tratasse de um drama ocorrido em alguns casamentos, e das atitudes que tomamos ou devemos tomar,  para garantir o bem estar do amado.  Uns personagens me irritaram muito pela falta de caráter e de consideração, me questionei em até abandonar o livro por nojo dessas respectivos personagens. Felizmente, quem salvou minha leitura foram Allie e Jamie, encantadores e inesquecíveis. Jamie pode ser considerado até um assassino, mas posso lhe garantir que ele é um homem bom e que encontrou o amor verdadeiro, sendo totalmente devotado a ela. Chorei muito quando Jamie falava de Maggie, porque não tem como não tocar o coração. Allie também é totalmente devotada ao marido, por mais que ele não mereça.

    Jodi Picoult criou um livro que aborda lealdade, honestinade, ética , honra e amor. Puxou do fundo do poço um assunto polémico, a eutanásia. Piedade não é uma leitura de tarde, pois é tensa e afeta o seu psicológico.

    Sua narração é feita em primeira pessoa com todos os personagens principais do livro. O que deixa super interessante ver o ponto de vista de cada um.

    A leitura desse livro é triste e até um pouco arrastada, mas não deixa de ser boa, apesar de ter dado uma nota mediana a obra, recomendaria para quem gosta de drama e quer sentir na pele a tristeza e superação que alguns casais podem enfrentar.  

    Curiosidades: 
    • Jodi Picoult é considerada uma das grandes escritoras da atualidade.

    Momento Monstro:

    "[...] Jamie ajoelhou-se e Cam observou. Livrando-se dos braços de Allie e Ellen, ficou de joelhos na terra macia, cobrindo o rosto enquanto o caixão era descido lentamente. Atrás de Cam, as pessoas da cidade começaram a se remexer de maneira desconfortável. Padre Gillivrary desviou o olhar da Bíblia:  — Meu filho  — chamou baixinho. 
    Mo chridhe* — Jamie murmurou, com os olhos arregalados e secos. Sério, levantou-se e agarrou o braço de Allie: —Por favor, tire-me daqui — pediu. 
    Olhando rapidamente para Cam, Allie começou a levar Jamie para longe da cova aberta. O padre Gillivray rezou rapidamente e, com Jamie já afastado dali, todos começaram a se dispersar.  
                                                 
    Página 106
    --------------------------------------------
    *Mo chridhe: termo gaélico escocês que quer dizer " meu coração".
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  • Autor: Jodi Picoult
  • Tradutor: Carolina Caires Coelho
  • Editora: Planeta
  • Páginas: 368
  • Capítulos: 23 capítulos 
  • Série: Não
  • Temas: Ficção, Romance, Drama
  • Capa: lisa e com auto-relevo no título.


  • [Livro] Frankenstein

    Sinopse oficial:

    A princípio, tratava-se de um pequeno conto sobre um jovem estudante suíço que ambicionava criar um ser ideal, injetando vida a um corpo morto. Mais tarde, transformado em romance, tornou-se um marco na literatura do gênero. Frankenstein ou o Moderno Prometeu (Frankenstein; or the Modern Prometheus, no original em inglês), mais conhecido simplesmente por Frankenstein, é um romance de terror gótico com inspirações do movimento romântico, de autoria de Mary Shelley, escritora britânica nascida em Londres. O romance relata a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais que constrói um monstro em seu laboratório. Mary Shelley escreveu a história quando tinha apenas 19 anos, entre 1816 e 1817, e a obra foi primeiramente publicada em 1818, sem crédito para a autora na primeira edição. Atualmente costuma-se considerar a versão revisada da terceira edição do livro, publicada em 1831, como a definitiva. O romance obteve grande sucesso e gerou todo um novo gênero de horror, tendo grande influência na literatura e cultura popular ocidental.

    Resenha:
    A história começa com as cartas de Robert Walton à irmã Margareth, contando a ela seus receios de que sofra um motim no meio do Pólo Norte, onde seus homens se encontram exaustos e com medo. Relata também que encontrou um homem a beira da morte, que se chama Victor Frankenstein, um ser abatido e triste, que desperta a curiosidade de todos no navio e a simpatia do capitão. 

    Com o passar dos dias Victor percebe que seu amigo capitão tem ganancia em adquiri conhecimento e sabedoria, e ser reconhecido pelo mundo, portanto Frankenstein decide contar a sua história à Walton, que antes era um mistério. 

     Victor Frankenstein era um homem que desde pequeno teve sede por conhecimento e que se interessou pelas ciências naturais, lendo livros de grandes mestres alquimistas do passado como Cornélio Agripa, Paracelso e Albertus Magnus, porém o conhecimento desses mestres eram ultrapassados para o século XVIII, e Victor era motivo de chacota por seus professores da Universidade de Ingolstadt, na Alemanha. O estudante empenhado em saber os mistérios da criação, acaba descobrindo o que gerava vida, porém Victor não conta no livro e nem para o capitão o que era, deixando o leitor curioso. 

    Frankenstein então conta a Walton o feito horrendo que realizou em dois anos de trabalho, construiu um homem com mais de dois metros de altura e com grande força, acreditando que seria a nova evolução da humanidade, porém quando sua criatura ganha vida, Victor percebe o que fez e sucumbe ao desespero, deixando a criatura solta no mundo, julgando-a por sua aparência monstruosa.

    A criatura ressentida começa a perseguir Frankenstein e destruir tudo o que ele ama.

     A obra é um terror gótico que possui a psicologia do terror com características ressaltadas como: o medo, a loucura e a deformação física, além de encontrarmos a particularidade do romantismo e da filosofia.

    O livro, do contrário de que muitos pensam não é tão voltado para o terror, sendo a  moral mais frequente, no qual dispõem temas como: relação de criatura e criador, que aborda tema religioso; o poder que o homem tinha sobre a natureza, abordado na Revolução Industrial; os laços de amizade ; o preconceito;  a injustiça.

    O inicio do livro é um pouco cansativo, porém com o passar das páginas se torna empolgante e você lê rapidamente. A história é bem elaborada e  não encontrei erros gramaticais. Gostei bastante, porém achei o final fraco, não que não fosse bom, somente não gostei.  Devo ressaltar que Frankenstein é um livro com diversas interpretações, que até hoje cria duvida nos especialistas.

    Recomendo a leitura para pessoas que gostem de clássicos, lições de moral e um bocado de filosofia.

    Curiosidades:
    • Ao contrário da forma de como o monstro de Frankenstein foi conhecido pelo cinema sendo verde e com parafusos no pescoço, a criatura era amarela e não possuía parafusos. Além de que o segredo da vida talvez não sejam os raios, pois Victor Frankenstein se nega a falar no livro.

    • Frankenstein era o nome do criador - Victor Frankenstein - e não o da criatura, pois era relatado por Victor como "monstro", "demônio", "desgraçado" e etc...

    • Mary Shelley escreveu Frankenstein com apenas 19 anos.

    • O livro também é conhecido como Moderno Prometeu, sendo que esse personagem na mitologia grega roubou o segredo do fogo e distribuiu para a humanidade, sendo cruelmente punido por Zeus. O livro deixa claro que o segredo da vida é divino e que tamanho poder trará consequências.

    Momento Monstro:
    "[...] Maldito, maldito criador! Por que eu vivi? Porque não extingui eu, naquele instante, a centelha de vida que você tão desumanamente me concedeu? Não sei. O desespero ainda não se apoderara de mim. Meus sentimentos eram de raiva e vingança. Eu poderia com prazer ter destruído a casa e seus moradores e ter-me saciado com seus gritos e sua desgraça. [...]"
    Página 146
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    • Autor: Mary Shelley
    • Tradutor: Miécio Araujo Jorge Honkins
    • Editora: L&PM
    • Páginas: 256
    • Capítulos: 24 capítulos 
    • Série: Não
    • Temas: Ficção, Romance, Gótico, Clássico
    • Capa: Lisa 

    [Livro] Não sou esse tipo de garota

    Sinopse oficial:
    Perversa ou inofensiva? Confiável ou hipócrita? Controlada ou insensata? A vida é sobre suas decisões e escolhas, e Natalie Sterling se orgulha de sempre fazer as melhores. Ela ignora os caras populares e babacas da escola, sempre ganha medalhas de honra e está prestes a ser a primeira estudante jovem a ser presidente do conselho estudantil em anos. Se apenas todas as outras garotas fossem tão sensíveis e fortes. Como o grupo de novatas que querem ser brinquedos dos jogadores de futebol. Ou sua melhor amiga, que tomou uma decisão idiota que quase arruinou sua vida. Mas ser sensível e forte não é fácil. Não quando uma brincadeira quase a faz ser expulsa. Não quando seus conselhos doem mais do que ajudam. Não quando um cara que ela já deu um fora se torna o cara que ela não consegue parar de pensar. A linha entre o certo e o errado foi distorcida, e cruzá-la poderá resultar em um desastre… ou se tornar a melhor escolha que ela já imaginou fazer. 


    Resenha:
    Natalie Sterling, veterana na Academia Ross tem uma reputação a zelar, obtém notas altas, não se mistura com os garotos e está concorrendo com Mike Domski - um safarão que Natalie odeia -  a presidência do conselho estudantil.


    Spencer, uma novata que acabou de entrar na escola reconhece Natalie como antiga babá de sua infância, porém digamos que as duas cresceram e seguiram caminhos diferentes, pois Spencer é tudo que Natalie não quer ser: vulgar e vista como um objeto sexual. Porem Natalie tenta ajudar a novata a levar uma nova vida, o que não vai ser nada fácil, pois as duas possuem o espírito de liderança e teimosia bem apurado.

    Autumn é vitima de bulling por um ato que não cometeu no passado e também é a melhor amiga da protagonista, que mais se parece um cão feroz quando se trata de defender a amiga de pessoas mal intencionadas.

    Connor , um jogador de futebol americano , se interessa por Natalie e fará de tudo para conquista-la.
    “Não sou esse tipo de garota” não é um livro fantástico, mas também não chega a ser ruim, fica no mediano porque é uma estória convencional, não há nada de diferente nela, porem a leitura é leve e tenho certeza que muitas meninas – em certo período da vida - vão se identificar com o comportamento da protagonista.

    Há uma lição de moral, pequena, mas há. Não importa o que dizem, você é responsável por suas atitudes e somente você tem o poder de mudar a opinião que outras pessoas tem sobre você.

    O livro é narrado  em primeira pessoa por Natalie.

    Recomendo esse livro tanto para adolescentes, que irão se identificar no momento quanto para as mulheres adultas, que se lembraram da fase conturbada que tiveram. 

    Curiosidades:

    • Mesma autora do livro Conselho de Amiga.
    Momento Monstro:
    Minha temperatura se elevou a mil graus. Eu não queria ouvir o que iam dizer sobre mim. Não queria ouvir suas piadas. Mas não consegui sair do lugar. Eu tinha de ouvir.                        Mike Domski colocou a língua para fora como se estivesse sufocando. -- Ela é do tipo de garota traiçoeira que te cortaria as bolas do saco no meio da noite se tivesse a chance. Na verdade , não ficaria nada surpreso em saber que a Natalie Sterling tem um pau maior do que o meu. Página 81/82
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    • Autor: Siobhan Vivian
    • Tradutor: Marsely de Marco Martins Dantas
    • Editora: Novo Conceito Jovem
    • Páginas: 248
    • Capítulos: 41 capítulos 
    • Série: Não
    • Temas: Ficção, Romance, Adolescente
    • Capa: lisa e com envernização no título.